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O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

O ACS funciona como elo entre o programa e a comunidade. Está em contato permanente com as famílias, facilitando o trabalho de vigilância e promoção da saúde, realizando atividades de prevenção de doenças e promoção de saúde.

A EQUIPE DA SAÚDE DA FAMÍLIA

Realiza promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde aos indivíduos e famílias na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio em algum espaço comunitário.

SERVIÇOS DE ACOMPANHAMENTO

Acompanhamento de Bolsa Família; Campanhas de Prevenção: Dengue, Tuberculose, Hanseníase, Puericultura, Etc.

PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

As informações alimentam o prontuário eletrônico, no qual o médico insere dados clínicos e usa a base de dados para dar diagnósticos mais precisos e indicar tratamentos mais eficientes.

GRUPOS DE SAÚDE

Alguns grupos da nossa unidade: Aurícoloterapia, Terapia Comuntária, Vigilância Nutricional, Higiene Corporal e Pediculose, Hipertensão e Diabéticos, Prevenção à DST / AIDS, Prevenção ao Câncer de Colo de Útero e Mama, Amamentação e Pré-natal.

domingo, 19 de junho de 2011

VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO

 Deverão ser levadas aos diversos postos de saúde espalhados pelo país crianças com até 6 anos de idade.

Entre 0 e 1 ano: Receberão apenas a vacina contra a paralisia infantil.
Entre 1 e 4 anos: Receberão doses contra o sarampo e paralisia infantil.
Entre 5 e 6 anos: Receberão somente a vacina contra o sarampo.
 
Além disso, haverá atualização de eventuais doses em atraso na caderneta.
A coordenadora nacional de programas de imunização, Carla Domingues ressalta que quem perder a data da vacinação poderá receber uma das duas doses nos postos de saúde em outros dias, já que a vacina contra a poliomielite é oferecida normalmente nos postos. Se por qualquer motivo a mãe não puder levar a criança nas datas estipuladas, na semana seguinte a família deve levar a criança para ser vacinada. O importante é garantir que todas as crianças sejam vacinadas no mesmo período.
O Brasil está livre do vírus causador da pólio desde 1989, quando o último caso da doença foi registrado. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o certificado de eliminação da poliomielite.

A segunda dose da vacina contra a poliomielite será no dia 13 de agosto.

 
O que é a poliomielite?
Apoliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, que é caracterizada por paralisia flácida e de inicio súbito. Acomete em geral membros inferiores, de forma assimétrica, com flacidez muscular, sensibilidade conservada e arreflexia (ausência de reflexos) no segmento atingido. A criança pode contrair a doença através de contato direto ou de forma indireta, através de objetos, água, picadas de inseto, entre outros.


PERDER PESO

CAMINHADA

 A caminhada é um excelente exercício físico aeróbico! E para quem estava parado e quer começar a fazer atividades físicas, a caminhada é sempre indicada como um bom começo. Muitas pessoas possuem o hábito de caminhar, mas não sabem exatamente o que usar! Quantas vezes vemos pelas ruas pessoas fazendo caminhadas de calça jeans, sapatos e outras vestimentas inadequadas para essa prática. Leia e descubra o que usar para caminhar:
- Use roupas leves e confortáveis como, por exemplo, calças de ginástica, camisetas, shorts/bermudas, moletom para dias frios, (tecidos que favoreçam a transpiração, como algodão).
- Use filtro solar.
- Use um calçado adequado – o tênis (Evita causar lesões).
- Boné, caso o sol esteja forte.


 A caminhada é considerada ideal para aquela pessoa sedentária que  resolveu começar uma atividade física. Há diversos benefícios, mas você sabe quais? Vamos listar alguns! Animação e “pé na estrada”. 
 - Emagrece: A caminhada aliada a uma boa alimentação pode ajudar a emagrecer, já que é um exercício aeróbio. Queima calorias e, conseqüentemente, ajuda no controle do peso.
- Auxilia no controle do colesterol e da diabete: A caminhada propicia um melhor condicionamento cardiovascular e pode ajudar a reduzir as taxas de colesterol ruim (LDL e o VLDL). Além disso, pode reduzir os níveis de glicose e melhorar a ação da insulina no corpo.
 - Melhora o humor: Deixa a pessoa mais vigorosa e ativa, pois garante a oxigenação do cérebro e, se feito com freqüência, libera a endorfina, que também é chamado de hormônio do bem estar, promovendo uma sensação de prazer, disposição e uma maior animação para a vida. Além disso, você pode usar o tempo da caminhada para refletir sobre seus projetos, sua vida.
 - Deixa os ossos mais fortes: As atividades físicas tornam os ossos mais fortes, especialmente a caminhada, já que o grande trabalho se dá nos membros inferiores que sustentam todo o peso do corpo.
 - Fortalece os músculos: Fortalece principalmente os músculos dos membros inferiores e isso pode contribuir, inclusive, a ter uma postura melhor, corrigindo aqueles vícios de má postura e sendo vital para quem sente dores na coluna. É importante ficar atento para a forma correta de se caminhar.
 - Melhora a respiração: A caminhada contribui para estimular os pulmões e isso, juntamente com outros benefícios, melhora o condicionamento físico e conseqüentemente, melhora a respiração, já que oxigena as células do corpo.
 - Aumenta a circulação do sangue: Isso contribui para o controle da hipertensão arterial e também para diminuição do risco de varizes.
 - Melhora a imunidade do corpo: Exercícios feitos regularmente influenciam na imunidade do organismo.
 - Ajuda a dormir melhor: A caminhada, assim como a maioria das atividades físicas, pode contribuir para uma boa noite de sono, inclusive para aquelas pessoas que possuem problemas de insônia. 
 - Diverte: Isso mesmo! Depois que a caminhada torna-se um hábito, você se diverte praticando-a, além de poder fazer novas amizades “de caminhada” e faz você se sentir mais relaxada e mais animada para as outras tarefas da sua vida.
 
Resumo da gravura para você entender e acréscimo de outros pontos importantes: 

- Mantenha o tronco ereto, queixo paralelo ao solo e observando a focando a frente (15-20 passos), olhar na horizontal, mova os ombros naturalmente e livremente, flexione os braços levemente e fique com o abdômen contraído.
- Caminhe movimentando os cotovelos para frente e para trás, alternando o braço direito com a perna esquerda e vice-versa.
- Apóie primeiro o calcanhar e depois toda a planta do pé e por fim os dedos.
- Use meias para não dar bolhas nos pés.
- Mantenha movimentos rítmicos.
- Alongue-se antes e depois da caminhada.


RECOMENDAÇÕES:                                                                                                                                                                        
- Faça uma avaliação médica. Antes do início de qualquer programa de atividade física, é necessário ter uma avaliação médica. Isso é o primeiro que deve ser feito.
clicar na imagem para ampliar
- Alongue-se! O alongamento é necessário antes da caminhada e também depois da caminhada, tanto os membros inferiores quanto os superiores, independente se for caminhar na esteira ou na rua. Isso pode evitar lesões.
- Vá com calma, se estiver começando. Comece alternando um dia de descanso com um dia de exercício. Comece devagar, caminhando por vinte minutos, três vezes por semana e depois vá aumentando o tempo e incluindo gradualmente esse exercício nas suas atividades diárias.
- Seja freqüente e faça disso um hábito. Faça no mínimo três vezes por semana. Não interrompa a caminhada, indo de vez em quando. Crie uma rotina de exercícios e siga sempre. Obviamente, imprevistos podem acontecer e, eventualmente, você pode ter que “falhar” em sua rotina. O que não pode é isso se tornar um hábito! Caminhe regularmente.
- Não faça caminhada em jejum. Não faça nunca nenhuma atividade física em jejum. Caso for fazer a caminhada pela manhã e não consegue comer direito, tome pelo menos uma vitamina. Você precisa de energia para caminhar!
- Hidrate seu corpo. Beba bastante água para hidratar. Pode beber antes, durante e depois da caminhada.
- Não fique passeando. Encare a caminhada como uma atividade física e não fique andando como se estivesse em um passeio, parando a todo o momento. É necessário ter ritmo.
- Não coma muito. Não coma muito antes de caminhar porque pode dar uma sensação de mal-estar e, até mesmo, prejudicar o exercício físico, trazendo outras complicações.
- Pratique no seu tempo, se sua agenda sem horários rotineiros. Isso mesmo! O ideal seria ter um horário físico para que seu organismo se adapte melhor, mas se para você dá para fazer dessa maneira, faça dentro do seu tempo e não desanime. O importante é não parar e ter uma atividade física freqüente. Não desista.
- Mantenha postura adequada. É importante permanecer ereto, olhando para frente e com abdome contraído.
- Use tênis e roupas adequadas.

ESTRATÉGIA PARA MANTER ACAMINHADA:

A caminhada pode ser uma excelente atividade física de início para quem ficou durante muito tempo afastado do exercício ou para os mais sedentários. Várias pessoas desanimam quando o assunto é caminhar. Tentam, tentam e “morrem na praia”. Desistem! O que fazer diante disso? O melhor é criar planejamento para a sua caminhada.
Descubra algumas estratégias para manter a caminhada como uma atividade física regular:
- Use roupas e sapatos corretos.
- Tenha objetivos claros com a caminhada. Qual o seu objetivo? Perda de peso? Enrijecimento? Ter uma apenas uma prática de exercícios diária? Trace seus objetivos para saber o quanto vai precisar andar.
- Tenha um plano de caminhada. As pessoas que não seguem um plano de caminhada chegam a um ponto que não se sentem desafiadas com esse tipo de exercício e começam a tê-la como uma atividade monótona. O plano de caminhada é sempre associado aos seus objetivos, o que torna o exercício muito mais eficaz e prazeroso, já que você sempre estará saindo da “zona da facilidade do exercício” para um nível um pouco mais intenso. Consulte um especialista para lhe ajudar a criar um plano de caminhadas que atenda ao seu perfil e seus objetivos.
- Possua companhia. Se alguém for caminhar com você fica mais difícil de desistir. Vale até entrar em uma turma de “caminhantes”, chamar seu vizinho, conhecer pessoas no próprio lugar de caminhada, convidar amigos e levar até o seu cachorro!
- Exercite na intensidade certa. Se quiser emagrecer, a intensidade que você vai precisar exercitar é diferente de alguém que quer apenas enrijecer, por exemplo. O monitor de freqüência cardíaca também ajuda na avaliação da intensidade adequada para a sua prática diária de acordo com um diagnóstico médico.
- Obedeça aos limites de seu corpo. Não é para fazer corpo mole! Há dias que você pode estar muito cansado, doente ou ter abusado na intensidade do exercício na última caminhada. Não pode ser algo freqüente, mas se esse é o seu caso, o mais aconselhável é recarregar as pilhas e guardar a energia para um próximo dia. Ou então, de repente você começa a sentir um desconforto enorme durante a caminhada. Se você sentir muito mal, o melhor é recuar.
- Seja criativo. Se um dia não pode caminhar o tempo que você traçou como meta diária, caminhe menos e recompense no outro dia. Se você não puder caminhar todos os dias, tente pelo menos três vezes por semana. Ou se não tem um tempo longo para praticar caminhada, desça ou estacione antes do seu local de trabalho/escola e ande. Seja criativo e procure brechas e crie maneiras para ir caminhar. O mais importante é ter uma regularidade e não desistir!
- Recompense a si mesmo. Deleite-se com um novo par de tênis, uma roupa para caminhada, pares de meias. Algo que possa lhe motivar pela caminhada, mas sem lhe jogar no “buraco”. Nada de se recompensar com um docinho pós-caminhada! As suas recompensas devem ser saudáveis!
Não se esqueça que antes de começar qualquer atividade física é necessário fazer uma avaliação médica! Caminhe seguro e saudável!


REGRAS PARA PERDER PESO COM SAÚDE


COMO PERDER PESO COM SUCESSO PARA O RESTO DA VIDA (5 passos)


QUAL O MELHOR EXERCÍCIO PARA PERDER PESO? (Parte 1)


QUAL O MELHOR EXERCÍCIO PARA PERDER PESO? (Parte 2)

 
PERCA 2 Kg EM 2 SEMANAS

sábado, 18 de junho de 2011

CAMPANHA VACINAÇÃO CONTRA A PÓLIO 1ª FASE


O Sistema Único de Saúde (SUS) realiza, no dia 18 de junho, a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite de 2011. Todas as crianças menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas gotinhas para prevenir a paralisia infantil. A segunda será no dia 13 de agosto. Nesta data, os pais ou responsáveis devem levar as crianças novamente aos postos de vacinação, para a criança receber mais duas gotinhas contra a pólio. A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.

CÂNCER DE MAMA


AUTO EXAME
Como são as mamas:
As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que conduzem o leite produzido para fora pelo mamilo. Como todos os outros órgãos do corpo humano, também se encontram nas mamas vasos sanguíneos, que irrigam a mama de sangue, e os vasos linfáticos, por onde circula a linfa. A linfa é um líquido claro que tem uma função semelhante ao sangue de carregar nutrientes para as diversas partes do corpo e recolher as substâncias indesejáveis. Os vasos linfáticos se agrupam no que chamamos de gânglios linfáticos, ou ínguas. Os vasos linfáticos das mamas drenam para gânglios nas axilas (em baixo dos braços) na região do pescoço e no tórax.

Os tipos de câncer de mama:   O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma desordenada. A maioria dos cânceres de mama acomete as células dos ductos das mamas. Por isso, o câncer de mama mais comum se chama Carcinoma Ductal. Ele pode ser in situ, quando não passa das primeiras camadas de célula destes ductos, ou invasor, quando invade os tecidos em volta. Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados de Carcinoma Lobular e são menos comuns que o primeiro. Este tipo de câncer muito freqüentemente acomete as duas mamas. O Carcinoma Inflamatório de mama é um câncer mais raro e normalmente se apresenta de forma agressiva, comprometendo toda a mama, deixando-a vermelha, inchada e quente. 

Fatores de risco para o câncer de mama:  O câncer de mama, como muitos dos cânceres, tem fatores de risco conhecidos. Alguns destes fatores são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que uma pessoa tem a este determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver este câncer.

Existem também os fatores de proteção. Estes são fatores que, se a pessoa está exposta, a sua chance de desenvolver este câncer é menor. 

Os fatores de risco e proteção do câncer de mama são os seguintes:

Idade:   O câncer de mama é mais comum em mulheres acima de 50 anos. Quanto maior a idade maior a chance de ter este câncer. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm este tipo de câncer. 

Exposição excessiva a hormônios:  
- Terapia de reposição hormonal (hormônios usados para combater os sintomas da menopausa) que contenham os hormônios femininos estrogênio e progesterona aumentam o risco de câncer de mama. Não tomar ou parar de tomar estes hormônios é uma decisão que a mulher deve tomar com o seu médico, pesando os riscos e benefícios desta medicação;
- Anticoncepcional oral (pílula) tomado por muitos anos também pode aumentar este risco;

- Retirar os ovários cirurgicamente diminui o risco de desenvolver o câncer de mama porque diminui a produção de estrogênio (menopausa cirúrgica). 

Radiação:   Faz parte do tratamento de algumas doenças irradiar a região do tórax. Antigamente muitas doenças benignas se tratavam com irradiação. Hoje, este procedimento é praticamente restrito ao tratamento de tumores. Pessoas que necessitaram irradiar a região do tórax ou das mamas têm um maior risco de desenvolver câncer de mama. 

Dieta:
Ingerir bebida alcoólica em excesso está associado a um discreto aumento de desenvolver câncer de mama. A associação com a bebida de álcool é proporcional ao que se ingere, ou seja, quanto mais se bebe maior o risco de ter este câncer. Tomar menos de uma dose de bebida alcoólica por dia ajuda a prevenir este tipo de câncer (um cálice de vinho, uma garrafa pequena de cerveja ou uma dose de uísque são exemplos de uma dose de bebida alcoólica).Se beber, portanto, tomar menos que uma dose por dia.
- Mulheres obesas têm mais chance de desenvolver câncer de mama, principalmente quando este aumento de peso se dá após a menopausa ou após os 60 anos. Manter-se dentro do peso ideal (veja o cálculo de IMC neste site), principalmente após a menopausa diminui o risco deste tipo de câncer.
- Seguir uma dieta saudável, rica em alimentos de origem vegetal com frutas, verduras e legumes e pobre em gordura animal pode diminuir o risco de ter este tipo de câncer. Apesar dos estudos não serem completamente conclusivos sobre este fator de proteção, aderir a um estilo de vida saudável, que inclui este tipo de alimentação, diminui o risco de muitos cânceres, inclusive o câncer de mama (veja Dieta do Mediterrâneo neste site). 

Exercício físico: 
- Exercício físico normalmente diminui a quantidade de hormônio feminino circulante. Como este tipo de tumor está associado a esse hormônio, fazer exercício regularmente diminui o risco de ter câncer de mama, principalmente em mulheres que fazem ou fizeram exercício regular quando jovens. 

História ginecológica:

- Não ter filhos ou engravidar pela primeira vez tarde (após os 35 anos) é fator de risco para o câncer de mama.
- Menstruar muito cedo (com 11 anos, ou antes) ou parar de menstruar muito tarde expõe a mulher mais tempo aos hormônios femininos e por isso aumenta o risco deste câncer.
- Amamentar, principalmente por um tempo longo, um ano ou mais somado todos os períodos de amamentação, pode diminuir o risco do câncer de mama. 

História familiar: 
- Mulheres que tem parentes de primeiro grau, mães, irmãs ou filhas, com câncer de mama, principalmente se elas tiverem este câncer antes da menopausa, são grupo de risco para desenvolver este câncer;
- Apesar de raro, homens também podem ter câncer de mama e ter um parente de primeiro grau, como o pai, com este diagnóstico também eleva o risco familiar para o câncer de mama.
- Pessoas deste grupo de risco devem se aconselhar com o seu médico para definir a necessidade de fazer exames para identificar genes que possam estar presentes nestas famílias. Se detectado um maior risco genético, o médico pode propor algumas medidas para diminuir estes riscos. Algumas medidas podem ser bem radicais ou ter efeitos colaterais importantes. Retirar as mamas e tomar Tamoxifen são exemplos destas medidas. A indicação destes procedimentos e a discussão dos prós e contras é individual e deve ser tomada junto com um médico muito experiente nestes casos. 

Alterações nas mamas:

- Ter tido um câncer de mama prévio é um dos maiores fatores de risco para este tipo de câncer. Manter-se dentro do peso ideal, fazer exercício físico, seguir corretamente as recomendações do seu médico e fazer os exames de revisão anuais são medidas importantes para diminuir a volta do tumor ou ter um segundo tumor de mama.
- Ter feito biópsias mesmo que para condições benignas está associado a um maior risco de ter câncer de mama.
- Mamas densas na mamografia está associado a um maior risco para este tumor. É muito importante que a mamografia seja feita em um serviço qualificado e que o exame seja comparado com exames anteriores. 

SINTOMAS DO CÂNCER DA MAMA: 
O câncer de mama normalmente não dói. A mulher pode sentir um nódulo (ou caroço) que anteriormente ela não sentia. Isso deve fazer ela procurar o seu médico. O médico vai palpar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e se sentir um nódulo na mama pedirá uma mamografia. 
A mulher também pode notar uma deformidade na suas mamas, ou as mamas podem estar assimétricas. Ou ainda pode notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais adiantados pode aparecer uma "ferida" (ulceração) na pele com odor muito desagradável.
No caso de carcinoma inflamatório a mama pode aumentar rapidamente de volume, ficando quente e vermelha.

Na maioria dos casos, a mulher é a responsável pela primeira suspeita de um câncer. É fundamental que ela conheça as suas mamas e saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo. As mamas se modificam ao longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém, alterações agudas e sintomas como os relacionados acima devem fazer a mulher procurar o seu médico rapidamente. Só ele pode dizer se estas alterações podem ou não ser um câncer. 

Como se faz o diagnóstico de câncer de mama: 
A mamografia é um Rx das mamas. Este exame também é feito para detecção precoce do câncer quando a mulher faz o exame mesmo sem ter nenhum sintoma. Caso a mama seja muito densa, o médico também vai pedir uma ecografia das mamas.

Se a mamografia mostra uma lesão suspeita, o médico indicará uma biópsia que pode ser feita por agulha fina ou por agulha grossa. Geralmente, esta biópsia é feita com a ajuda de uma ecografia para localizar bem o nódulo que será coletado o material, se o nódulo não for facilmente palpável. Após a coleta, o material é examinado por um patologista (exame anátomo-patológico) que definirá se esta lesão pode ser um câncer ou não. 

Tratamento para o câncer de mama: 
Existem vários tipos de tratamento para o câncer de mama. São vários os fatores que definem o que é mais adequado em cada caso. Antes da decisão de que tipo de tratamento é mais adequado o médico analisa o resultado do exame anátomo-patológico da biópsia ou da cirurgia se esta já tiver sido feita. Além disso, o médico pede exames de laboratório e de imagem para definir qual a extensão do tumor e se ele saiu da mama e se alojou em outras partes do corpo.

Se o tumor for pequeno, o primeiro procedimento é uma cirurgia onde se tira o tumor. Dependendo do tamanho da mama, da localização do tumor e do possível resultado estético da cirurgia, o cirurgião retira só o nódulo, uma parte da mama (geralmente um quarto da mama ou setorectomia) ou retira a mama inteira (mastectomia) e os gânglios axilares.

As características do tumor retirado e a extensão da cirurgia definem se a mulher necessitará de mais algum tratamento complementar ou não. Geralmente, se a mama não foi toda retirada, ela é encaminhada para radioterapia.

Dependendo do estadiamento, ou seja, quão avançada está a doença (tamanho, número de nódulos axilares comprometidos e envolvimento de outras áreas do corpo), também será indicada quimioterapia ou hormonioterapia. Radioterapia é o tratamento que se faz aplicando raios para eliminar qualquer célula que tenha sobrado no local da cirurgia que por ser tão pequena não foi localizada pelo cirurgião nem pelo patologista. Este tratamento é feito numa máquina e a duração e intensidade dependem das características do tumor e da paciente.

Quimioterapia é o uso de medicamentos, geralmente intravenosos, que matam células malignas circulantes. O tipo de quimioterápico utilizado depende se a mulher já está na menopausa e a extensão da sua doença. Hormonioterapia é o uso de medicações que bloqueiam a ação dos hormônios que aumentam o risco de desenvolver este tipo de câncer. Este tratamento é dado para aquelas pacientes em que o tumor mostrou ter estes receptores positivos (receptor de estrogênio e receptor de progesterona). 

Detecção precoce do câncer de mama: 
O exame de palpação realizado pelo médico e a mamografia são os exames realizados para uma detecção precoce desse tipo de câncer. 

Como o médico faz esse exame? 
O exame mais fácil de se realizar para se detectar uma alteração da mama é o exame de palpação. Neste exame o médico palpa toda a mama, a região da axila e a parte superior do tronco em busca de algum nódulo ou alteração da pele, como retração ou endurecimento, e de alguma alteração no mamilo.

A mamografia é um Raio X das mamas e das porções das axilas mais próximas das mamas. Nesse exame, o radiologista procura imagens sugestivas de alterações do tecido mamário e dos gânglios da axila. A ecografia das mamas pode auxiliar o radiologista a definir que tipo de alterações são essas.

Esses exames, quando realizados anualmente ou mais freqüentemente, dependendo da história individual da paciente (presença de fatores de risco ou história de tumores e biópsias prévias), pode diminuir a mortalidade por esse tipo de tumor, quando realizados entre os 50 e os 69 anos. Porém, este tipo de tumor tem características diferentes para populações diferentes. Isto altera o quanto a mamografia é eficaz em diminuir a mortalidade por este tipo de tumor. Realizar esses exames entre os 40 e os 49 anos pode diminuir a mortalidade por este tipo de tumor, mas o efeito dessa diminuição só se dará quando essas mulheres tiverem mais de 50 anos.

PEDICULOSE (piolho)


Pediculose (piolhos)

É a infestação que ocorre no couro cabeludo, devido à presença de Pediculus Capitis, piolho de cabeça. Afeta principalmente crianças de 4 a 12 anos, mas pode ocorrer em pessoas de qualquer idade e sexo. É uma doença que se manifesta em todo o mundo, não sendo exclusiva de uma determinada região.Pode-se encontrar os seguintes tipos de Pediculose em função dos três tipos de piolhos que parasitam o ser humano:
  Pediculose do Couro Cabeludo: provocada pela presença do Pediculus humanus var capitis e lêndeas presas nos fios de cabelo, atinge preferencialmente crianças em fase escolar;
  Pediculose do Corpo: que tem como causador o Pediculus humanus var corporis (vulgarmente conhecido como muquirana) e lêndeas que são depositadas nos pêlos e roupas dos indivíduos;
  Pediculose Pubiana: causada pelo Phthirus pubis (vulgarmente chamado de chato) e lêndeas que são colocadas nos pêlos pubianos.


O Piolho
É um ectoparasita hematófago, parasita que se alimenta de sangue humano através de picadas no couro cabeludo. O piolho desenvolve seu ciclo de vida na cabeça do ser humano, onde se alimenta, se reproduz e morre. Sobrevive apenas 48 horas fora da cabeça humana.

As fêmeas colocam seus ovos nos fios de cabelo, envolvendo-os com uma substância semelhante a um “cimento” com grande poder de fixação. Esses ovos são conhecidos como lêndeas. Em seu ciclo de vida, cada fêmea coloca de 150 a 300 ovos.

Como a lêndea é um compartimento hermético, ambiente ideal para o seu desenvolvimento, as medicações piolhicidas nem sempre conseguem matá-la.
O período entre a postura da lêndea e a saída de um novo piolho é de quatro dias.

Se o ciclo biológico do piolho não for interrompido, impossibilitando que as lêndeas se convertam em novos piolhos, o problema cresce exponencialmente ao término de poucos dias.

Sintoma
O primeiro sintoma é uma intensa coceira no couro cabeludo, principalmente na região da nuca e atrás das orelhas.
 


Conseqüências
A intensa coceira no couro cabeludo pode ocasionar feridas que são portas abertas para infecções bacterianas, como impetigo, além do aparecimento de gânglios e stress que leva ao baixo rendimento escolar.

Tratamento
A simples aplicação de uma medicação piolhicida não garante a interrupção do ciclo biológico, pois, como já vimos, esses medicamentos não têm o poder de matar 100% das lêndeas. Para combater eficazmente a Pediculose, deve-se realizar um tratamento integral: matar os piolhos com medicação específica e garantir a remoção manual de 100% das lêndeas.
 
E como retirar as Lêndeas?
Após a aplicação da medicação piolhicida, usar um pente fino – o de aço é mais eficiente – para a retirada dos piolhos mortos e algumas lêndeas. O pente pode ser molhado numa solução de vinagre diluído em água, o que facilita a retirada da lêndea, pois o vinagre amolece o “cimento” que a fixa no fio de cabelo.

Prevenção
1. Examinar a cabeça das crianças duas vezes por semana, procurando piolhos, lêndeas, sinais de picadas (pequenos pontos avermelhados), principalmente na nuca e atrás da orelha. Pode ser usado o pente fino como auxílio.
2. Observar sinais de coceira na cabeça.
3. Usar medicação piolhicida apenas quando necessário, observando as indicações do fabricante. Qualquer dúvida, consultar um médico.
4. Incluir toda a família no exame do couro cabeludo.
5. Caso seu filho seja contaminado, comunique à Escola e à família de outras crianças com as quais ele tenha contato.

Crendices sobre Pediculose
· Apenas as crianças têm piolho – atinge mais a faixa etária dos 4 aos 12 anos: os adultos também são suscetíveis à infestação.
· Os piolhos passam de uma cabeça à outra saltando: o piolho não salta; o contágio é feito pelo contato de uma cabeça com a outra ou pelo compartilhamento de adereços de cabelo ou chapéus.
· O vinagre elimina os piolhos: o vinagre apenas enfraquece o “cimento”, que adere a lêndea ao fio e facilita a remoção manual.
· Os piolhos provêm da falta de higiene: não, mesmo que se lave o cabelo muitas vezes ao dia, não é possível, muitas vezes, evitar a presença de piolhos e lêndeas.


NOVIDADES NO COMBATE À PEDICULOSE

1. Xampu natural
Nas farmácias homeopáticas naturais há fórmulas prontas que usam algumas dessas ervas em sua composição. Com a vantagem de serem naturais, podem ser aplicadas em crianças pequenas e não causam as irritações que os xampus químicos costumam provocar. Se quiser fazer sua própria receita caseira, abaixo segue uma retirada do programa de prevenção à pediculose, promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro, nas escolas públicas.

Receita de xampu caseiro:
1 maço de arruda
15 folhas de boldo
1 punhado de folhas de melão-de-são-caetano
1 sabonete ou meia barra de sabão de coco ralado
1 litro de água fervente

Juntar todos os ingredientes, amassando bem as folhas, para que saia seu sumo. Depois de frio, coar num pano e guardar num frasco fechado. Lavar os cabelos com ele e deixar por uma hora agindo, fechado numa touca. Enxaguar em água corrente.

2. Produtos naturais
Como são produtos químicos, os xampus inseticidas podem causar alergias no couro cabeludo da criança.
Uma boa alternativa é fazer uso de plantas medicinais no tratamento da pediculose. Elas não são propriamente uma novidade, pois estão no mundo há muito mais tempo que os produtos industrializados, mas a maioria das pessoas desconhece seu poder terapêutico. Por isso as considerei como “novidade”.

Veja como usar algumas delas:
· Énula – compressas com decocção
· Evónimo – lavar com decocção dos frutos ou friccionar directamente os frutos
· Fitolaca – compressas com decocção
· Poejo – friccionar com infusão ou essência

A erva doce, a arruda, a alfazema e a babosa (aloe vera) também têm reconhecida ação no tratamento da pediculose. Recomenda-se lavar a cabeça 2 vezes ao dia com chá morno de arruda ou chá de erva-doce ou alternadamente. Enxaguar depois com xampu.

A babosa (aloe vera) tem propriedade emoliente, resolutiva, antioftálmica, vulnerária e vermífuga. Para tratamento de queda de cabelo, caspa, brilho no cabelo, combate a piolhos e lêndeas Lave as folhas frescas, tire a casca, ficando somente com a polpa gosmenta e amarelada. Coloque 1 porção de polpa amarelada em um copo de água fervente, abafe por 15 minutos e coe com uma peneira. Lave a cabeça e, em seguida, aplique a gosma no couro cabeludo, massageando ligeiramente. Deixe agir por 1 hora. Enxágue a cabeça com água quente ou morna. No caso de piolhos ou lêndeas, passe o pente fino em seguida. (Plantas que Curam, Dr. Sylvio Pannizza).

Já a alfazema tem propriedade: anti-séptica, tônica, antiespasmódica, calmante, digestiva, antibacteriana, carminativa, revulsiva.Para o combate de piolhos, coloque 2 colheres(sopa) de flores em 1 xícara (chá) de vinagre branco. Deixe em maceração por 3 dias e coe. Aplique no couro cabeludo, com ligeira massagem, deixando agir por 2 horas. Em seguida enxágue e passe o pente fino.

3. Pente fino em aço para retirada das lêndeas
Novidade também é o pente fino em aço, para retirada das lêndeas (ovos). Os pentes finos tradicionais retiram apenas os piolhos. Aqui, cito duas marcas apenas como sugestões. Siga corretamente as instruções da embalagem e use-o ao menos uma vez por dia. Clique as marcas abaixo para saber mais sobre cada uma delas. (Marca AYA ou LOLLY)
Para facilitar a retirada das lêndeas, deixe os cabelos úmidos encharcados com condicionador por pelo menos meia hora, abafados numa touca plástica, e em seguida passe o pente fino. Quando estiver passando o pente fino, utilize sempre um pano branco evitando que os piolhos caiam na roupa.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

A ALIMENTAÇÃO DEVE SER:
- Rica em cálcio (como derivados de leite);
- Abusar do leite e dos iogurtes desnatados;
- Consumir derivados da soja e de grãos (como lentilha e o feijão);
- Consumir muitas frutas e verduras;
- Diminuir o consumo de carnes vermelhas;
- Diminuir gorduras de origem animal e dos embutidos.

ALIMENTAÇÃO DE MULHERES NA FAIXA DOS 50 ANOS:
As mulheres na faixa dos 50 anos devem ter muito cuidado com o exceso de peso, pois essa fase a redução de hormônios, como o estrógeno, faz com que a gordura se concentre na região da cintura, penetrando mais facilmente na circulação e se depositando nos vasos de tal maneira que pode determinar uma obstrução desses vasos, aumentando a robabilidade de infarto e derrame. É importante suprir a falta de cálcio causada pela redução de hormônios.

"A ORDEM É COMER DE TUDO UM POUCO PARA FICAR SAUDÁVEL. E ESSA TAREFA FICA BEM MAIS FÁCIL QUANDO SABEMOS O QUE CADA ALIMENTO PODE OFERECER."

COMO MELHORAR O APROVEITAMENTO DO FERRO NO ORGANISMO:
- As carnes são as melhores fontes de ferro: de boi (vermelhas) ou carnes de aves, de peixes, fígado, rim, coração, moela, bucho ou miolo;
- Utilize no almoço e no jantar, feijão de todos os tipos, fava, ervilha. lentilha, grão de bico, guando ou soja;
- Prefira os vegetais de folhas verde-escuras: espinafre, agrião, acelga, caruru, bertalha, brócolis, cheiro verde, coentro, couve, taioba, serralha, pimentão, folha de beterraba e de couve-flor;
- O ferro para ser melhor aproveitado precisa da vitamina C. como: laranja, limão, acerola, goiaba, caju, tangerina, abacaxi, kiwi, morango, manga, cajá-manga, maracujá e caqui.
- Devemos evitar o uso de guaraná natural, café, chá preto, mate, refrigerantes, farelos, chocolate e derivados do leite durante as refeições, pois alteram o aproveitamento do ferro no organismo.

"NÃO SUBSTITUA O ALMOÇO E JANTAR POR LANCHES, POIS NÃO SÃO SUFICIENTES PARA ATINGIR AS NECESSIDADES DIÁRIAS DE FERRO"


PIRÂMIDE ALIMENTAR
clicar na imagem para ampliar

2ª CAMINHADA CONTRA A DENGUE



MOVIMENTO CARIOCA POR UM RIO LIVRE DA DENGUE
CMS Dr. Eithel Pinheiro e PSF Vila Aliança, unidos, contra a Dengue

Dia 04 de Junho de 2011



ACS x DENGUE

O QUE É A DENGUE?
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus chamado flavivirus, e transmitida ao homem principalmente pelo mosquito Aedes aegypti.
A dengue está presente em mais de cem países do mundo, localizados no Sudeste Asiático, na África e nas Américas. A doença atinge toda a América Latina, menos o Chile.
O Aedes aegypti é menor que um pernilongo/muriçocacomum.

COMO SE TRANSMITE?
O mosquito transmissor da dengue é o Aedes aegypti. Ele é originário da África e também é responsável pela dengue hemorrágica (febre hemorrágica).
Seu ciclo apresenta quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto, ilustradasabaixo, em tamanho ampliado.
O Aedes aegpyti é escuro e rajado de branco nas patas e no corpo

CICLO DE TRANSMISSÃO DA DENGUE
O ciclo se inicia quando a fêmea do Aedes aegypti pica uma pessoa com dengue. O tempo necessário para o vírus se reproduzir no organismo do mosquito é de 8 a 12 dias. Após isso, ele começa a transmitir o vírus causador da doença.
Esse mesmo mosquito, ao picar um ser humano sadio, transmite o vírus para o sangue dessa pessoa. Dentro de um tempo, que varia de 3 a 15 dias, a doença começa a se manifestar. A partir daí o ciclo pode voltar a se repetir, caso essa segunda pessoa seja picada por outro Aedes aegypti.

Uma pessoa doente não transmite dengue para outra sadia, seja por contato direto, alimentos, água ou quaisquer objetos.

Vale a pena lembrar que a dengue só é transmitida pela fêmea infectada do Aedes aegypti.
O vírus que causa a dengue possui quatro variações, classificadas como DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A pessoa infectada adquiriu um destes tipos. Se essa pessoa contrair a doença outrasvezes e por outros tipos do vírus, aumentam as chances de desenvolver
a dengue hemorrágica ou a dengue com complicações.
Depois de adulto, o mosquito Aedes aegypti vive, em média, de 30 a 35 dias.
A fêmea do Aedes aegypti põe ovos de 4 a 6 vezes durante sua vida. Ela pode colocar mais de 100 ovos de cada vez, em locais preferencialmente com água limpa e parada.
O Aedes aegypti costuma picar as pessoas durante o dia.
Quem contamina o ser humano é a fêmea do mosquito, enquanto o macho apenas se alimenta
de seiva de plantas. A fêmea precisa de uma substância do sangue (a albumina) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos.

DENGUE – QUANDO SUSPEITAR
O primeiro sintoma da dengue é febre alta: de 39°C a 40°C. A dengue pode se apresentar de duas formas:

Dengue clássica
Os primeiros sinais de dengue podem surgir de 3 a 15 dias após a picada do mosquito. A doença dura em média de 5 a 7 dias e, além da febre, apresenta os seguintes sintomas:

Dengue hemorrágica
Os sintomas são iguais aos da Dengue clássica e pode existir ainda:
sangramento de gengivas e narinas;
fezes escuras, o que pode indicar a presença de sangue;
manchas vermelhas ou roxas na pele;
dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua;
vômitos e tonteira;
diminuição da urina;
dificuldade para respirar.

É importante que você, ACS, encaminhe os casos suspeitos para avaliação imediata
Durante o atendimento, é feito o levantamento da história epidemiológica do paciente, isto é, pergunta-se onde reside, se já esteve em local onde existe ou já aconteceram casos da doença, se já teve dengue e quantas vezes.

Todas as pessoas com suspeita de dengue devem beber muita água,

IMPORTANTE
Em situações de epidemia não é necessário fazer a confirmação sorológica em todos os doentes. O mais importante, nessa situação, são os exames de plaquetas e hematócritos, pois estes irão auxiliar e agilizar os cuidados para com o doente.

COMO É O TRATAMENTO
Ainda não existe vacina para a dengue
Normalmente a doença dura de 5 a 7 dias. Quem está com dengue deve ficar em repouso e beber muita água. Não há um tratamento específico para a doença. As medicações utilizadas são analgésicos (remédios para aliviar a dor) e antitérmicos (para diminuir a febre).
No entanto, nunca se deve tomar medicamentos sem orientação médica.
É importante que uma pessoa com dengue, que apresente dores muito fortes na barriga e/ou vômitos persistentes, mal-estar com transpiração abundante, fraqueza muscular, sonolência e/ou irritabilidade, dificuldade para respirar, hemorragias (sangue nas fezes ou nos vômitos),
diminuição na quantidade de urina e queda de temperatura, deve ser encaminhada imediatamente para uma unidade de saúde.

ATENÇÃO
A pessoa doente NÃO pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, pois esta substância aumenta o risco de hemorragia.




DENGUE – É PRECISO PREVENIR!



É importante lembrar que, para se reproduzir, o mosquito Aedes aegypti se utiliza de todo tipo de recipientes que as pessoas costumam usar nas atividades do dia-a-dia: garrafas e embalagens descartáveis, latas, pneus, plásticos, entre outros. Estes recipientes são normalmente encontrados a céu aberto, nos quintais das casas, em terrenos baldios e mesmo em lixões. É preciso que as ações para o controle da dengue garantam a participação efetiva de cada morador na eliminação de criadouros já existentes ou de possíveis locais para reprodução do mosquito.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA DENGUE
Cuidados fora de casa
Limpar as calhas e lajes das casas. Se houver piscina, lembrar aos moradores de que a água deve ser sempre tratada.
Manter recipientes/locais de armazenamento de água, como caixas d’água, poços, latões e tambores, bem fechados.
Guardar garrafas vazias de boca para baixo.
Eliminar a água acumulada em plantas, como bambus, bananeiras, bromélias, gravatás, babosa, espada de São Jorge, dentre outras.
Verificar se existem pneus, latas ou qualquer outro objeto que possa acumular água nos terrenos baldios.
Identificar, na vizinhança, a existência de casas desocupadas e terrenos vazios, e localizar os donos para verificar se existem criadouros do Aedes aegypti. 
 Entregar pneus inutilizados para a equipe de limpeza pública, ou orientar a quem quiser conservá-los que o faça em locais protegidos da água da chuva.
                                                                
Cuidados dentro de casa
Evite, sempre que possível, o uso de pratos nos vasos de plantas. Caso opte por sua utilização, não deixe acumular água neles e nos xaxins. Coloque areia, preenchendo o prato até sua borda, ou lave-o, semanalmente, com esponja ou bucha e sabão, para eliminar completamente os ovos do mosquito.
Lave os bebedouros de animais com escova, esponja ou bucha, e troque a água pelo menos uma vez por semana.
Não deixe qualquer depósito de água aberto (ex.: potes, tambores, filtros, tanques e outros). Como o mosquito é bem pequeno, qualquer fresta, neste tipo de depósito, é suficiente para a fêmea conseguir colocar ovos e iniciar um novo ciclo.

Cuidados com o lixo
Não jogar lixo em terrenos baldios.
Manter o lixo tampado e seco até seu recolhimento.
Tampar as garrafas antes de colocá-las no lixo.
Separar copos descartáveis, tampas de garrafas, latas, embalagens plásticas, enfim, tudo que possa acumular água. Fechar bem em sacos plásticos e colocar no lixo.
O acondicionamento e o destino adequado do lixo são problemas que atingem toda a população, tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais.
Ao orientar os moradores para selecionar os recipientes e guardá-los de forma adequada, você contribui para evitar que sejam jogados em rios ou deixados a céu aberto, trazendo outros problemas para a comunidade (como foco de ratos e de outros animais, entupimento de bueiros, dentre outros). A educação em saúde e a participação comunitária devem ser
promovidas para que a comunidade adquira conhecimentos e consciência do problema, e possa participar efetivamente. Discuta com a comunidade as possibilidades de novos destinos para o lixo reciclável.

COMPETÊNCIAS DO AVS E DO ACS
Competências do Agente de Vigilância em Endemias
1. Encaminhar os casos suspeitos de dengue à UBS, responsável pelo território;
2. Atuar junto aos domicílios, informando seus moradores sobre a doença – seus sintomas e riscos – sobre o agente transmissor e medidas de prevenção;
3. Informar o responsável pelo imóvel não residencial, sobre a importância da verificação da existência de larvas ou mosquitos transmissores da dengue;
4. Vistoriar imóveis não residenciais, acompanhado pelo responsável, para identificar locais e objetos que sejam ou possam se transformar em criadouros de mosquito transmissor da dengue;
5. Orientar e acompanhar o responsável pelo imóvel não residencial na remoção, destruição ou vedação de objetos que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
6. Vistoriar e tratar com aplicação de larvicida, caso seja necessário, os pontos estratégicos;
7. Vistoriar e tratar os imóveis cadastrados e identificados pelo ACS, que necessitem do uso de larvicidas e/ou remoção mecânica de difícil acesso, que não possam ser liminados pelo ACS;
8. Nos locais onde não existir ACS, seguir a rotina de vistoria dos imóveis e, quando necessário, aplicar larvicida;
9. Elaborar e/ou executar estratégias para o encaminhamento das pendências (casas fechadas e/ou recusas do morador em receber a visita);
10. Orientar a população sobre a forma de evitar locais que possam oferecer risco para a formação de criadouros do Aedes aegypti;
11. Promover reuniões com a comunidade, com o objetivo de mobilizá-la para as ações de prevenção e controle da dengue;
12. Notificar os casos suspeitos de dengue, informando a equipe da Unidade Básica de Saúde;
13. Encaminhar ao setor competente a ficha de notificação da dengue, conforme estratégia local


Competências do Agente Comunitário de Saúde
1. Encaminhar os casos suspeitos de dengue à Unidade Básica de Saúde, de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Saúde;
2. Atuar junto aos domicílios, informando aos seus moradores sobre a doença – seus sintomas e riscos – sobre o agente transmissor e as medidas de prevenção;
3. Informar o morador sobre a importância da verificação da existência de larvas ou mosquitos transmissores da dengue no domicílio e peridomicílio, chamando a atenção para os criadouros mais comuns na sua área de atuação;
4. Vistoriar o domicílio e peridomicílio, acompanhado pelo morador, para identificar locais e objetos que sejam ou possam se transformar em criadouros de mosquito transmissor da dengue;
5. Orientar e acompanhar o morador na remoção, destruição ou vedação de objetos que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
6. Caso seja necessário, remover mecanicamente os ovos e larvas do mosquito;
7. Encaminhar ao Agente de Controle de Endemias (AVS) os casos de verificação de criadouros de difícil acesso ou que necessitem do uso de larvicidas/biolarvicidas;
8. Promover reuniões com a comunidade, com o objetivo de mobilizá-la para as ações de prevenção e controle da dengue, bem como conscientizá-la quanto à importância de que todos os domicílios em uma área infestada pelo Aedes aegypti sejam trabalhados pelo Agente de Controle de Endemias;
9. Comunicar ao enfermeiro supervisor e ao AVS a existência de criadouros de larvas e/ou do mosquito transmissor da dengue, que dependam de tratamento químico/biológico, da interveniência da vigilância sanitária ou de outras intervenções do poder público;
10. Comunicar ao enfermeiro supervisor do ACS e ao AVS os imóveis fechados e as recusas;
11. Notificar os casos suspeitos de dengue, em ficha específica, e informar a equipe da Unidade Básica de Saúde;
12. Reunir-se regularmente com o AVS para planejar ações conjuntas, trocar informações sobre febris suspeitos de dengue, a evolução dos índices de infestação por Aedes aegypti da área de abrangência, os índices de pendências, os criadouros preferenciais e as medidas que estão sendo ou serão adotadas para melhorar a situação;
13. Orientar sobre a importância da hidratação oral, desde os primeiros sintomas da doença;
14. Acompanhar os pacientes com dengue, após atendimento nos serviços de saúde, por meio de visitas domiciliares, orientando a família e a comunidade.